Setor de energias enfrenta transformação global, diz KPMG

As empresas de energia estão enfrentando com preocupação a tendência global de ofertar soluções mais renováveis e distribuídas. Além disso, o que está sendo observado agora é algo completamente novo, com os próprios consumidores priorizando o consumo de energias renováveis e considerando a possibilidade de incorporar tecnologias alternativas e soluções para enfrentar o desafio de baixo carbono. Trata-se de uma tendência que impactará os modelos de negócios e o funcionamento do setor no futuro.

Essas são algumas das conclusões do estudo "Novos impulsionadores da transição de energia renovável" (New drivers of the renewable energy transition, em inglês), que analisou o impacto do aumento da demanda por recursos renováveis em todo o mundo.

"Com o mercado internacional cada vez mais competitivo e globalizado, será interessante ver como os agentes respondem aos novos desafios. Eles podem se tornar parte de plataformas de energia altamente complexas no futuro, que incluam múltiplas fontes de energia, produtores, distribuidores e consumidores", afirma a sócia da área de energia da KPMG no Brasil, Franceli Jodas.

O conteúdo também revela que a revolução renovável tem sido liderada por desenvolvedores de energia e empresas geradoras que investiram em tecnologia com a ajuda de tarifas e subsídios governamentais. Existe ainda um amplo consenso de que as energias renováveis são vitais na transição global para uma economia de baixo ou zero carbono, sendo que o consumidor deve pagar por colaborar com essa transição, com o investimento em geração renovável sendo o primeiro estágio dessa jornada. A revolução está bem encaminhada neste setor e, com o apoio dos consumidores corporativos, não há mais como voltar atrás, aponta ainda o estudo.

O levantamento da KPMG também destaca os principais fatores que levam as corporações a adotar as energias renováveis: preços decrescentes nos custos globais de energia eólica e solar; pressão dos investidores impulsionada pelo reconhecimento de que fatores ambientais, sociais e de governança desempenham um papel fundamental na determinação de risco e retorno; pressão de clientes e colaboradores; mudanças nos padrões de reportes ao mercado; pressão dos pares na indústria; e alinhamento com padrões internacionais, como os Princípios das Nações Unidas para o Investimento Responsável e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

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