Tecnologia aumentará em 57% transações bancárias no mundo, diz pesquisa



Dois terços dos executivos de bancos acreditam que novas tecnologias como a Inteligência Artificial (IA) e aprendizado de máquina continuarão a ter impacto no setor bancário no mundo nos próximos cinco anos, de acordo com uma pesquisa global realizada pela Economist Intelligence Unit (EIU) em nome da Temenos (SIX: TEMN), empresa de software bancário. 

O novo relatório “Forjando novas fronteiras: tecnologias avançadas revolucionarão o setor bancário” destaca que o COVID-19 provavelmente acelerará a transformação digital dos bancos, que já enfrentam intensa concorrência de agentes de pagamento, Big Tech e empresas de e-commerce. Na América Latina, os players de pagamento são vistos como os maiores concorrentes entre os participantes não tradicionais, refletindo potencialmente o fato de que os clientes bancários precisam de melhor acesso a serviços digitais para o dia a dia do banco, especialmente na era COVID-19.
  
Com o COVID-19 acelerando a digitalização bancária, 45% dos entrevistados dizem que sua resposta estratégica é criar um "verdadeiro ecossistema digital" e integrar seus serviços digitais auto-construídos e ofertas de terceiros. Sem dúvida, a Inteligência Artificial desempenhará um papel fundamental na aceleração dessa mudança digital. Mais de três quartos (77%) dos entrevistados concordam que liberar valor da IA será um diferencial importante entre os bancos vencedores e perdedores. E melhorar a experiência do usuário por meio de uma maior personalização ficou em 28% entre os usos mais valiosos dessa tecnologia. Na América Latina, embora geralmente fique atrás de outras regiões quando se trata de novos desenvolvimentos na região, 63,5% dos entrevistados consideram que novas tecnologias como a IA têm o maior impacto até 2025, a par outras regiões.
 
O foco está mudando para a agilidade corporativa com o DevOps, que reúne desenvolvimento de software e operações de TI usando modernas plataformas baseadas na nuvem. De fato, 84% dos entrevistados concordam que o DevOps conduzirão a transformação no core banking, enquanto 81% dos executivos acreditam que uma estratégia de várias nuvens se tornará um pré-requisito regulatório. O foco principal do investimento em tecnologia dos bancos é a segurança cibernética (35%), seguido pelo desenvolvimento de plataformas de IA, como consultores digitais e canais de participação assistida por voz (33%) e tecnologias baseadas em nuvem (27%).
 
Com o desenvolvimento da tecnologia e suas soluções para tornar o sistema bancário mais ágil, com maior integração entre o banco e o cliente por meio de programas digitais, 94,3% dos entrevistados da América Latina acreditam que o modelo bancário tradicional baseado em agências estará morto. De acordo com a necessidade de serviços digitais, de acordo com executivos de bancos da região, a principal prioridade estratégica a ser implementada até 2025 é melhorar a experiência do cliente. E 42,1% responderam que sua empresa está focada em investir mais em tecnologia de segurança cibernética, em comparação com 35,4% dos entrevistados globais.
 
Max Chuard, CEO da Temenos, diz que: “Os bancos estão sob enorme pressão devido aos novos concorrentes, regulamentação contínua e crescimento lento dos lucros - essas pressões se intensificaram como resultado da pandemia".
 
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