Fórum discute as relações do mercado com os novos modelos de negócios

No dia 28 de março, a Amcham Brasil realizou, em Salvador, a 6ª edição do “Fórum de Inovação e Tecnologia”. Com o tema “Novos modelos de negócios: qual a sua conexão com as tecnologias?”, o evento visou atualizar as empresas quanto as estratégias para se conectar a esses novos modelos de negócios, ameaças no mundo digital e os impactos dentro das organizações. O Fórum recebeu 113 pessoas e 73 empresas diferentes dos segmentos de Indústria, TI, Consultoria, Advocacia, Seguros, Investimentos, Corretoras, Logística, Educação, Saúde, Engenharia e Comércio Exterior.

Com o objetivo de mostrar para os participantes que a inovação não é acidental, mas o resultado de princípios e práticas que suportam a combinação de tecnologia e criatividade para satisfazer as necessidades dos clientes, foi que a Amcham teve a ideia de apresentar, através do seminário, os novos modelos de negócios, inovações e tecnologias que pudessem se tornar um diferencial competitivo.

Para isso, a conferência contou com a participação de três palestrantes. Ronan Damasco, diretor Nacional de Tecnologia da Microsoft no Brasil, com o tema “Inovação e Tecnologia: impacto nos negócios”, falou sobre a relação entre os avanços da tecnologia e os ataques cibernéticos. “Dentro do que a gente tem a oferecer a todas as empresas que atuam na área de segurança, e a Microsoft hoje é a empresa que mais investe em nisso, mesmo não sendo do nicho, protege das ameaças que conhecemos hoje, mas o que que vem por aí, não tem como garantir”, expôs o diretor em entrevista à TI (NE).

Já Luiz Candreva, empreendedor, mentor de startups, fundador e CEO da EzPark, apresentou o tema “O Futuro dos Negócios e os Negócios do Futuro”. Sobre o processo de criação, Candreva explicou que errar faz parte do processo de aprendizagem e do processo de criação de alguma coisa. “Inovação por si só é sempre uma coisa muito maluca. Ela está sempre buscando um negócio, que pela natureza, é diferente”, disse. E Ana Paula Moraes, advogada e especialista em direito digital, com o tema “Blindagem empresarial digital”, ponderou sobre a necessidade de uma norma clara e justa sobre o uso de celulares em horário de trabalho. “Existem momentos dentro da empresa, onde o funcionário tem que estar conectado para o desenvolvimento das atividades da empresa”, enfatizou a especialista.

Juliano Schaidhuaer, sócio da Si3, foi quem mediou o debate, após as apresentações. “Eu acho que a gente tem uma resistência natural do ser humano de medo da inovação, mas, por outro lado, o ser humano é super adaptável. Eu acho que a gente consegue se enquadrar nas novas características do mercado, sim. O brasileiro é tão empreendedor, que esse é o nosso futuro, apesar das grandes disrupções”, declarou empreendedor.

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Redação, 19.JULHO.2018 | Postado em Artigo

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