Tyco testa tecnologia que usa batida de coração para identificar funcionários

A Tyco (NYSE: TYC), maior corporação global dedicada a segurança e proteção contra incêndios, anunciou que testa uma nova tecnologia em sua sede global, localizada em Cork, na Irlanda. Trata-se de um sistema capaz de identificar seus funcionários pela batida do coração. De acordo com a empresa, um grupo de vinte funcionários já consegue passar pelos bloqueios de segurança do prédio sem tocar em nada. Eles são identificados, à distância, pelo padrão pessoal e único das batidas de seu coração.

Para fazer a leitura dos parâmetros, são utilizados sensores capazes de detectar e analisar vibrações de órgãos internos e de moléculas, o que evita a necessidade de contato do sensor com o corpo humano. Os resultados da leitura independem de roupa, posição do corpo ou suor, por exemplo. A startup israelense ContinUse Biometrics está à frente do desenvolvimento da tecnologia. De acordo com Ofir Bar-Levav, VP de Inovação da Tyco, além de fazer a leitura da batida de coração até a centenas de metros de distância, a nova tecnologia pode registrar outros parâmetros, como ritmo respiratório, atividade muscular e glicemia, podendo ser utilizada tanto em identificação de pessoas quanto em medicina.

Mesmo sem ter previsão de integrar essa solução ao portfólio brasileiro, segundo o gerente de soluções da Tyco Integrated Security no Brasil, Augusto Pereira, o Brasil é um país chave no desenvolvimento de tecnologias para cidades inteligentes, por conta de iniciativas como o projeto "Minha Cidade Inteligente" - lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações em 2016, com mais de 350 municípios manifestando interesse em desenvolver projetos-piloto. "A solução é nova e ainda está sendo testada na sede da Tyco. Sua comercialização vai depender muito da demanda e evolução do mercado", afirma o gerente de Soluções.

Ele acredita que o país é um mercado gigantesco que demanda soluções de segurança e que, por isso, está na lista dos principais mercados a experimentar projetos pilotos com essa tecnologia. "A batida do coração é algo que ninguém poderá falsificar, portanto acreditamos que essa tecnologia seja um grande avanço na questão da segurança, que pode ser aplicada em bancos, entre outros", assegura Augusto Pereira. Leia a revista
Editorial, 30.DEZEMBRO.2016 | Postado em Inovação

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