A impressão 4D está cada vez mais próxima

O mundo da tecnologia anda a passos largos. O que quer dizer que, em um ano, diversos produtos tecnológicos são criados e tantos outros são lançados comercialmente, tornando os produtos, disponíveis há mais de dois anos, obsoletos e velhos. E, logicamente, isso não seria diferente com a impressora 3D. Criada em 1984 por Charles Hull, só nos últimos anos que ela se tornou assunto nas conversas e objeto de desejo entre os profissionais de TI. Mas a impressora em três dimensões já tem previsão de ficar ultrapassada e ganhar uma concorrente nos próximos anos.

Denominada 4D, a nova técnica de impressão é assunto de pesquisa na Universidade de Harvard, Estados Unidos. Com essa tecnologia, os objetos criados podem mudar de forma com o tempo ou com o ambiente em que estão inseridos.

O projeto foi inspirado na forma como as plantas se movem para captar a energia solar. O material utilizado para impressão foi criado a partir de fibras de celulose encontradas nas plantas, além de um gel que absorve água. Segundo os pesquisadores, o produto reage na presença de água, o que faz o objeto mudar de forma sem mudar a aparência, nem quebrar.

APLICAÇÕES
Segundo os cientistas envolvidos com o projeto, a tecnologia de impressão 4D poderá ser usada na Medicina, na qual tecidos orgânicos poderão ser desenvolvidos sinteticamente, a fim de ocupar o espaço de órgãos doentes. Na indústria, poderá ser aproveitado para criar máquinas que se consertam sozinhas e até poderão ser responsáveis pela própria construção.

OUTRAS PESQUISAS
Esta não é a primeira vez que cientistas falam sobre este tipo de tecnologia. Em 2013, o professor Skylar Tibbits, do Departamento de Arquitetura do MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) apresentou, durante uma conferência TED, um projeto parecido. "Estou ansiosamente aguardando esse futuro em que as coisas se montem sozinhas e a gente fique só observando enquanto toma um chá e espera tudo ficar pronto", comentou Tibbits no momento. Leia a revista

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