Comércio deve investir em tecnologia para atender o novo consumidor

Nos últimos anos, os consumidores se tornaram mais exigentes e informados e aprenderam a comparar preços e características dos produtos. Por isso, é necessário, enquanto a economia anda devagar, que as companhias se preparem para lidar com esse novo consumidor, pois, assim será possível realizar uma retomada pós-crise.

Uma das tendências que mais se desenvolverão nos próximos anos será o autosserviço, que depende de infraestrutura tecnológica. Hoje, o cliente quer saber mais sobre produtos e serviços, comprar e solicitar trocas ou reparos pela internet, sem a necessidade de gastar tempo no trânsito. A maioria dos sites, contudo, ainda não atende aos desejos e necessidades do novo consumidor.

Da mesma forma, a área de TI deve participar do aperfeiçoamento da logística, do marketing, das pesquisas de consumo e do processo de pós-vendas. Um bom exemplo são as promoções perto de datas comemorativas como o Natal. Já houve vários casos em que ocorreram atrasos na entrega das compras, o que prejudicou a troca de presentes. Com boa retaguarda tecnológica, os fabricantes e comerciantes podem evitar esse desgaste e cumprir os prazos combinados.

Chamo também a atenção para as múltiplas opções de pagamento móvel. As lojas passaram muitos anos recebendo pagamentos em cheque e, depois, por meio de cartões de crédito e de débito. O pagamento móvel exigirá cada vez mais segurança da informação para proteção dos dados e das transações. Quem não investir nisso ficará pelo caminho.

Já se foi o tempo, além disso, em que o consumidor dava prioridade a uma rede de lojas somente por questões de bairrismo. Agora, qualquer pessoa pode recorrer ao e-commerce, sem sequer saber onde fica loja escolhida. Para quem compra, o mais importante é ser bem atendido, receber informações precisas, ter boas opções e preços adequados. E, muito importante, receber o produto ou serviço adquirido, na data prometida e nas condições combinadas.
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