Talugo

Três jovens com um mesmo ideal: encontrar soluções para resolver o problema do consumo exagerado. Com esta proposta em mente, e acreditando no potencial de projetos colaborativos, em 2014, os empreendedores saíram de suas cidades e foram para Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, para participar do Startup Weekend Inatel. No evento que propunha a criação de uma empresa
em 54 horas, João Victor, desenvolvedor de Rondônia Arthur Mendes, engenheiro da computação, de Campinas e Paula Morais, empreendedora e administradora de Salvador, desenvolveram o modelo de negócios e o MVP (Produto Mínimo Viável) da Talugo, um Marketplace de aluguel de produtos. A
alta qualidade da proposta possibilitou que o projeto ganhasse competição em Santa Rita e fez com que se transformasse em uma startup em 2015.
 
A Talugo conecta quem possui itens eletrônicos parados e disponíveis com quem procura pelos produtos para usar em um período de curta duração. Atualmente, a startup tem mais de 4.000 objetos anunciados na plataforma e cerca de 3.500 usuários cadastrados. Segundo Paula Moraes, representante de vendas da Talugo, o sistema se destaca por sua relação aberta com os usuários "trabalhamos ao máximo para dar voz a eles e ouvi-los, a fim de melhorarmos cada detalhe. Temos uma ótima receptividade, e um envolvimento
bastante intenso", comenta.
 
A PLATAFORMA
Desenvolvido para ser um portal de aluguel, o site da Talugo funciona de forma
parecida com outras plataformas de compra e vendas de produtos: Pesquisa,
solicitação de equipamento, pagamento, retirada e devolução. Segundo Paula
Moraes, o diferencial do sistema está no controle sobre a logística, nos mecanismos de segurança e no fato de estarem adentrando na economia do compartilhamento de forma segmentada, através da categoria de eletrônicos.
Para resguardar os usuários, um Acordo de Locação é pré-estabelecido.
Desta forma, em caso de perda ou não devolução do item, é descontado
do cartão de crédito do locatário, uma quantia pré-estabelecida.
 
MODELO DE NEGÓCIOS
A Talugo foi projetada para ser um negócio com base na era do consumo.
Nesse modelo, o importante é o acesso ao benefício que o produto proporciona e não a sua propriedade. "Estamos no início de uma nova economia, a do compartilhamento, e por isso acreditamos na Talugo. Mais do que uma plataforma online que proporciona o compartilhamento em grande escala, a Talugo é um movimento que pretende conscientizar o consumo, estimulando as pessoas a viverem em vez de terem", acreditam os idealizadores da startup.
 
"Mais do que uma plataforma online que proporciona o compartilhamento em
grande escala, a Talugo é um movimento que pretende conscientizar o consumo, estimulando as pessoas a viverem em vez de terem" .
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Editorial, 04.MARÇO.2016 | Postado em Startup

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