Tecnologia as a Service: a última geração dos serviços descomplicados



A forma como o mundo consome mudou. O acesso a produtos de entretenimento, transporte e alimentação já está consolidado dentro do mundo do streaming e sob demanda. E a tecnologia, que sempre impulsionou essas mudanças, não pretende ficar para trás. Um modelo de contratação de produtos tecnológicos vem chamando atenção no mercado mundial: a Tecnologia as a Service, que se apoia sob a sigla TaaS. Essa é uma modalidade de contrato de produtos de tecnologia por locação.

Com a velocidade astronômica dos desenvolvimentos de software, programação e equipamentos, a rápida desatualização é uma realidade marcante nos mais diversos segmentos. Esse cenário transforma a modalidade as a service em uma vantagem competitiva para empresas de qualquer tamanho ou segmento. Aliado a isso, está a dificuldade de fazer trocas e manter uma equipe encarregada das manutenções – dois aspectos que também são abarcados pela TaaS.

Por que empresas estão migrando para este modelo, deixando de investir em produtos e transferindo seus esforços para a tecnologia no modelo de locação? Câmeras, controle de acesso, infraestrutura de redes, datacenters e muitos outros projetos podem ser beneficiados pelos principais atrativos da TaaS – tudo descomplicado e sem burocracia.

COMPRA VERSUS LOCAÇÃO

Investir em Tecnologia as a Service não é complicado. O formato de compra se dá por um contrato de locação de produtos. A prestação de serviços pode ser ajustada para 24, 36, 48 ou até 60 meses. Assim, projetos podem investir na melhor tecnologia pagando uma mensalidade, ao invés de ter que investir de uma só vez. A tomada de decisão fica muito mais fácil por parte dos gestores e departamentos financeiros.

A compra de produtos tecnológicos pela modalidade as a service é uma tendência mundial. Cada vez mais o mercado compreende que os clientes precisam se concentrar em suas atividades fim, e não em gerenciamento de T.I. ou de sistemas de telecomunicações. Para 2018, previsões da Deloitte prometiam ao menos US$ 550 bilhões de arrecadação no mercado global – valor este que só tende a aumentar.

No Brasil, o start da TaaS ocorreu no mercado de provedores, principalmente regionais. Os chamados de ISP’s (Internet Service Providers) fazem a contratação de cabos, instalação, modens e outros produtos, que após a concessão do serviço de internet, chegam ao consumidor final. A Conforme esse modelo vai se difundido, outros espaços corporativos descobrem as vantagens da Tecnologia as a Service.


 

"Já estamos nos acostumando a não ter mais a posse das coisas, e sim pagar pelo uso delas. Isso é muito mais vantajoso também a nível empresarial, porque você tem menos custos totais para manter o produto funcionando. É como alugar um carro: se houver algum problema no carro, a locadora troca para você. Essa é uma maneira muito mais inteligente de consumir tecnologia", pontua Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC Networks, uma das pioneiras no fornecimento de TaaS no Brasil.


SEGURANÇA DE DADOS EM ALTA NO BRASIL

Há algumas áreas hoje da tecnologia que são muito sensíveis e ideais para o mercado as a service. Uma delas é a segurança de dados, ou cybersecurity. Quanto mais o tempo passa e as legislações avançam, a segurança de dados fica mais complexa. Não é simples configurar equipamentos de proteção e firewall. No modelo TaaS, as empresas encontram um grande facilitador para se adequarem à cybersecurity, porque os investimentos tornam-se mais leves.

Em agosto de 2020, começa a fiscalização da Lei Federal nº 13.709, ou Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As empresas de qualquer tamanho que tenham dados armazenados do cliente precisam se proteger. Assim, o mercado de cybersecurity por TaaS ganhará um forte incentivo no âmbito nacional. 

A TAAS NA WDC – A PIONEIRA

A WDC NETWORKS desenvolveu em 2013 seus primeiros modelos de Tecnologia as a Service. Hoje, a empresa espalhou suas soluções por todo o Brasil – que vão desde o pequeno até o grande projeto, como shopping centers, indústrias, redes de lojas, supermercados, varejistas, ISPs, entre outros.

No universo as a service, a WDC apresenta, por exemplo, soluções para segurança eletrônica. Câmeras, controle de acesso, catracas e bloqueios, gravação de imagem... Tudo isso pode ser contratado. Além claro, dos já citados equipamentos de infraestrutura para provedores regionais e produtos em cybersecurity.

Cabe ressaltar que, para garantir o melhor resultado, a WDC não opera diretamente com o end user. O modelo é feito sempre com um integrador. O parceiro regional faz a instalação, configuração e manutenção para o usuário, garantindo satisfação e melhor acompanhamento. O papel da WDC está em juntar a solução ao usuário final, provendo a possibilidade dos financiamentos em cadeia.
 
O FUTURO DO MERCADO

Os números impressionam: no mercado desde 2003, ou seja, há dezessete anos, a WDC já tem 35% do faturamento relacionado à Tecnologia as a Service, modelo que passou a ser comercializado desde 2013. E o crescimento exponencial deste mercado não deve parar tão cedo, impulsionado por mudanças na cultura de consumo e na segurança de dados.

Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC Networks, comenta: “Mês a mês a TaaS cresce. Estamos num modelo de 50% de venda e 50% de as a service. A tendência é um aumento ainda maior conforme as empresas passem a entender como isso funciona”.



Já construímos 8 datacenters desse jeito. O cliente entrega a obra civil e a WDC recheia o data center com equipamentos divididos em 60 meses. Esse tipo de cliente já vende seus serviços, por exemplo, da nuvem, em forma de assinatura. Então, agora ele vê as vantagens de comprar dessa mesma maneira que ele já vende, como um serviço. É o casamento perfeito”. Vanderlei Rigatieri Leia a revista
Laura Quariguazy, 11.DEZEMBRO.2019 | Postado em Segurança

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